Qual o Destino da Água do Tingimento?

Pela legislação, os corantes utilizados no tingimento de tecidos devem ser removidos dos efluentes (resíduos) industriais antes do seu descarte, porém, muitas vezes, a água proveniente desse tratamento não é reaproveitada.

Como opção para aumentar a eficiência da remoção de cor dos efluentes, pesquisa da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da USP testou um processo fotoquímico que emprega peróxido de hidrogênio e luz ultravioleta (UV).

Atualmente, já existe um método que permite o emprego da água de reuso em novos tingimentos, sem apresentar diferenças significativas de cor.

O processo traz uma economia adicional de recursos ao diminuir a adição de sal no novo tingimento, pois a água de reuso contém eletrólitos, que são compostos necessários para fixar a cor ao tecido.

Entre as principais divisões da produção de tecidos, a mais tóxica é o beneficiamento, que inclui o tingimento, lavanderia e estamparia, entre outras operações para enobrecer e agregar valor ao tecido. A pesquisa buscou reutilizar o efluente, removendo dele os corantes para serem empregados em um novo processo de tingimento”.

Atualmente, os efluentes da indústria têxtil são tratados por meio de um processo físico-químico. A legislação ambiental exige que a água seja devolvida sem cor aos rios. No entanto, esse método às vezes não é tão eficiente. A ideia é prosseguir com os estudos para verificar a aplicação do processo fotoquímico em escala de produção, por meio de uma planta piloto.

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