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Tinturaria - Processo em estudo permite reaproveitar água de tingimento.

Pela legislação, os corantes utilizados no tingimento de tecidos devem ser removidos dos efluentes (resíduos) industriais antes do seu descarte, porém, muitas vezes, a água proveniente desse tratamento não é reaproveitada.

Como opção para aumentar a eficiência da remoção de cor dos efluentes, pesquisa da Escola de Artes Ciências e Humanidades (EACH) da USP testou um processo fotoquímico que emprega peróxido de hidrogênio e luz ultravioleta (UV).

O método estudado pela química Kátia Crystina Hipólito Bezerra permite o emprego da água de reuso em novos tingimentos, sem apresentar diferenças significativas de cor.

O processo traz uma economia adicional de recursos ao diminuir a adição de sal no novo tingimento, pois a água de reuso contém eletrólitos, que são compostos necessários para fixar a cor ao tecido.

“Entre as principais divisões da produção de tecidos, a mais tóxica é o beneficiamento, que inclui o tingimento, lavanderia e estamparia, entre outras operações para enobrecer e agregar valor ao tecido”, afirma Kátia. “A pesquisa buscou reutilizar o efluente, removendo dele os corantes para serem empregados em um novo processo de tingimento”.

Atualmente, os efluentes da indústria têxtil são tratados por meio de um processo físico-químico. “A legislação ambiental exige que a água seja devolvida sem cor aos rios. No entanto, esse método às vezes não é tão eficiente”, explica a química. “A ideia é prosseguir com os estudos para verificar a aplicação do processo fotoquímico em escala de produção, por meio de uma planta piloto".

Fonte: www.farolcomunitario.com.br